As Leis da natureza
- Mara Welferinger
- 11 de jan.
- 2 min de leitura

Os laços entre a Natureza e o Humano são ao mesmo tempo antigos e novos, estáveis e flutuantes em um universo onde não é mais possível separar o espaço e o tempo.
O humano contemporâneo parece ter esquecido que ele está sujeito às leis do Universo, da Matéria e da Vida. Não lembramos mais ou ignoramos que o que caracteriza a Natureza é a complexidade, a diversidade, a evolução, a alternância entre os momentos de potencialização e atualização.
Aceitar as leis da Natureza não tem nada a ver com a lógica do determinismo, do « estava escrito », nem mesmo com o respeito do meio ambiente dos ambientalistas. Trata-se de buscar, de maneira permanente, nosso próprio equilíbrio no movimento da complexidade e na aceitação da diversidade.
Quantas pessoas sabem disso? Quantos constroem suas vidas e seus comportamentos, levando em conta os pontos críticos, os limites, os ritmos de origem que precisam ser respeitados?
O poder tecnológico que o humano adquiriu ao longo dos milênios, afasta-o cada vez mais da realidade concreta. Sua mão é prolongada por ferramentas que ele criou; seu corpo é transportado a velocidades superiores à velocidade do som; sua visão das coisas é construída através de filtros e modelos que outros escolhem por ele... (rádio, cartazes, televisão, publicidade, estereótipos culturais...).
Atualmente, vivemos cada vez mais por procuração, longe da nossa própria sensorialidade, longe das leis da vida – a nossa e a do nosso meio natural, o Universo.
A exigência da Natureza é sem apelo: RECONHECER e RESPEITAR suas LEIS.
O texto a seguir faz parte das 100 palavras-chave, em movimento, do livro de H. Trocmé-Fabre, intitulado A Linguagem do Vivente.
Imagem presenteada por Harmel para o projeto “porqueneuropedagogia”
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